terça-feira, 7 de junho de 2011

Trabalhadores da CRH em Coimbra decidem lutar pela integração na PT Comunicações


Comunicado: Trabalhadores da CRH em Coimbra decidem lutar pela integração na PT Comunicações 

Os trabalhadores do call center da PT em Coimbra, contratados por intermédio da CRH, realizaram uma nova reunião, desta vez à porta da empresa. A pressão e o mobbing laboral por parte da CRH , dentro das instalações da Portugal Telecom, são constantes. Alegadamente, os trabalhadores são pressionados para assinar rescisões amigáveis sob ameça de processo crime movido pela PT Comunicações. Desta forma já foram despedidos cerca de 100 trabalhadores com contratos sem termo (efectivos). Os Precários Inflexíveis estiveram nesta reunião a convite dos trabalhadores e disponibilizaram-se para participar nas formas de luta decididas pelo conjunto dos trabalhadores.

Aos trabalhadores não é fornecida informação sobre o processo de insolvência, para além da lista dos nomes alvos de despedimento. Existem informações não confirmadas de que, tendo a CRH aberto falência, uma nova empresa intermediária, sob a direcção da mesma administração da CRH, entrará em funções para cumprir o trabalho necessário para a PT Comunicações.

O futuro dos trabalhadores com contratos a prazo ou temporarios, bem como os trabalhadores efectivos depende sobretudo da sua principal exigência: a integração nos quadros da PT Comunicações, sendo que ocupam postos efectivos de trabalho, e o mesmo é realizado para a PT, uma empresa estável com resultados líquidos de vários milhares de milhões de euros anuais.

Os trabalhadores estão decididos a ver cumprida a sua integração na PT Comunicações e decidiram uma primeira forma de luta para esta semana que se inicia: de 30 de Maio a 3 de Junho encontram-se em greve de zelo. Os Precários Inflexíveis solidarizaram-se com esta luta e participarão nela até que estes trabalhadores, com contratos a termo, temporários ou sem termo, sejam integrados nos quadros da PT Comunicações.

Dada a onda de despedimentos em curso, os trabalhadores apelam ainda a que todos os partidos com assento parlamentar possam conhecer este processo e convidam a que integrem de forma urgente esta questão na sua agenda política.

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